no cano, que passa
por dentro, ali na
parede, aqui, deste
apartamento, isto
que você ouve como
dilúvio, agora, no
seu canto, quieto,
esta noite, aqui,
a pensar em nada:
tudo sabe que é (
água), mas você pode
registrar: sangue
vapor fogo rumor
de ar, qualquer som
que faz do silêncio
veia prestes a es-
tourar, qualquer
ruído que anuncia
um corpo onde é
Anelito de Oliveira
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