cada desenho
são os marinheiros que navegaram na minha cama
são uma revolução não só gritada na rua
são uma flor nascendo nos campos
e é o luar e a sua magia
e é a morte que não me quer
e é UMA MULHER
surpreendente como um marinheiro
luminosa como a palavra REVOLUÇÃO
tão natural como o malmequer
tão metafísica como o luar
tão desejada como a morte hoje
A MINHA MÃE
infinita e profunda
como o mar.
Artur do Cruzeiro Seixas
3 comentários:
acho q o poeta condensou, ou sintetizou, os seus ideiais aqui neste poema.é um poema mt intimista,acho.
gostei destes 2 versos:
tão natural como o malmequer
tão metafísica como o luar
Eu também gosto muito desses versos.
mais uma vez, lindo.
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