domingo, 12 de outubro de 2008

Cada poema
cada desenho
são os marinheiros que navegaram na minha cama
são uma revolução não só gritada na rua
são uma flor nascendo nos campos
e é o luar e a sua magia
e é a morte que não me quer
e é UMA MULHER
surpreendente como um marinheiro
luminosa como a palavra REVOLUÇÃO
tão natural como o malmequer
tão metafísica como o luar
tão desejada como a morte hoje
A MINHA MÃE
infinita e profunda
como o mar.

Artur do Cruzeiro Seixas

3 comentários:

nas asas de um anjo disse...

acho q o poeta condensou, ou sintetizou, os seus ideiais aqui neste poema.é um poema mt intimista,acho.

gostei destes 2 versos:

tão natural como o malmequer
tão metafísica como o luar

Ricardo António Alves disse...

Eu também gosto muito desses versos.

Popelina disse...

mais uma vez, lindo.