Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 12 de julho de 2011
CADERNO
As linhas das mãos
prolongam os veios (dos campos).
Alguém recolhe as últimas estrelas
(no outro lado do coração).
Nenhum agravo ou ferida.
Apenas um caderno aberto
ante o assombro da escrita.
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