silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 25 de maio de 2011
À TARDE
Não sei o que há de indefinível, vago,
Na morna luz da tarde,
Que nos envolve de um etéreo afago
E como que nos arde.
De nós então parece que se evola
Um fumo de ansiedade
Que tímido cantando ascende e rola
Em busca da Verdade...
Rui de Noronha
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