silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
domingo, 10 de abril de 2011
O PAVÃO NEGRO
I
O pavão negro da escrita
abre um leque de opções
exibe o luxo
do seu traje-cárcere
Babel silente
no vazio da página
prende o tumulto da voz
fixa o assalto da mão
Última instância rebelde
é jogo
luta
luto
grito calado
Ana Hatherly
Sem comentários:
Enviar um comentário
‹
›
Página inicial
Ver a versão da Web
Sem comentários:
Enviar um comentário