silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
QUATRO POEMAS DO RETARDADOR (4)
A bilha de barro berra
Nesta paisagem parada,
Agudos gritos de guerra:
Que assombram na suave serra
A verdura repousada.
Cantando passa e não pensa,
Dolente, a moça que a leva;
-- Mas breve a sombra se adensa
E lhe dilui a presença
Torva, na tinta da treva.
Carlos Queirós
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