silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Se um dia a sede
de uns lábios desarmados
ou o veneno alastrar
e as crianças, amando o pão,
respirarem
Talvez o declinar da sombra
na face amada
ou um gesto
desenhado contra o vento
ensinem
o esquecido ofício
da alegria.
Fernando Jorge Fabião
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