silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
O VIOLINISTA CEGO
Sob a leveza do arco,
Que o dia esconde ao olhar,
Naufraga à sombra de um barco,
Que nunca volta do mar.
Indiferente à pressa do cais,
A noite faz por esquecer
Que só o cão, ninguém mais,
Lhe dá os olhos p'ra ver.
Vergílio Alberto Vieira
Sem comentários:
Enviar um comentário
‹
›
Página inicial
Ver a versão da Web
Sem comentários:
Enviar um comentário