silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
SETEMBRO, FIM DE TARDE
a varanda era o respeito e o silêncio de onde a casa se erguia.
a minha mãe talvez fosse a sua própria voz. eu era muito novo.
a paisagem e a vida diante de mim. os pombos levavam o
meu peito em círculos no céu.
e havia uma fonte, porque há sempre uma fonte distante
na voz da minha mãe.
José Luís Peixoto
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