silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
sábado, 17 de julho de 2010
ADEUS
...Agora
da janela
o que dentro
não está:
fino cotovelo
nuca d'oiro,
joelho dobrando
a esquina só.
«Eh, eh» -- me digo.
E faço um café
que me não sabe.
Bebe-o, noite!,
e que o dia em ti
não mais acabe!|
Pedro Alvim
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