silva
Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
sábado, 21 de março de 2009
RUMOR DE VENTO AO CREPÚSCULO
A juventude duma olaia:
passou o vento
e levantou-lhe a saia.
Que ficou desse amor
mais que o rumor do vento?
Ou mais do que perder
nos longes da campina
o subtil rumor
que foge e não se esquece?
Violada se debruça
a noiva vegetal
agora que anoitece.
Carlos de Oliveira
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